Escondida das perturbações animais
Da efervescência de bâton
Que despudoradamente exibes
Às horas mortas do êxtase
Exdrúxulam-se, felizes,
Na curva amarelo beata
Da lágrima ponderosa
Da tua face oculta do nada.
E vou até ti
Vou sem medo e sem tempo,
Às horas mortas do sepulcro
Verificar, no teu corpo de bailarina,
A mostra do adestramento,
Desusado adestramento,
Do fácies da tua superior lembrança,
Que desejoso já não procuro
Fitando, pensativo, os papelotesCom que, feliz, te ornas.
Tu, matéria incandescente
De lava e trovões que,
Pela encosta do monte das Parcas,
Vais escorrendo, em golfadas
Sujas e virtuosas, de sacos
Rotos e amorfos já gastos
Que da tua pele rescendem em
Festivais de fogos-fátuos e
Fogos de Santelmo
Esse hálito a luxúria e sexo,
Ser presente e pensante
Do estranhamento do mundo.
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