Desfilas, fogo fátuo das sirenes
À hora sagaz do meu desalento.
E és ferida de vermelho rubor,
Das delicadas faces dianteiras
De meu coração. Irrequieto coração.
Vais mais longe, alto e profundamente,
Que os próprios aguilhões da sorte,
Essa figura errante
Dos bordéis e casas de passe,
E todas as palavras possíveis,
E também as impossíveis,
Que desconhecemos ou lembramos,
Da densa negra floresta,
Ornada de fel e espanto,
Promessa de boas colheitas e abundante progénie,
No dealbar do Céu Meridional.
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