silêncio
E, no fundo, sempre se retorna
Ao silêncio!
Se é que de lá alguma vez
Se parte.
Armados de nós próprios,
De tudo o que somos,
Dispostos a um novo recomeço,
Que, pelejando, vá mais fundo,
E, na alegria da luta, um golpe de asa,
Pleno de noite e luar,
Nos lance ao zénite,
Sobretudo o das horas nocturnas.
E vivamos, forçando o Destino,
Uma existência a que possamos chamar Nós.
05 janeiro 2019
Vesper
auto-retrato
Dez mil demónios
me atormentam,
De deserto
enchendo minha vida.
Minha desventura,
por medida,
De amores
perdidos se sustentam.
Cada instante
minha alma destroem,
E em todo o
porvir se intrometem,
Que em mim toda
virtude fenecem,
E toda la esperança
corroem.
Em sentidas
linhas discorrendo
Os revezes que do
largo mundo,
Desde sempre
tenho impressão.
Em versos mi
tristeza vertendo,
De liberdade ser
infecundo,
Tal que ser não
tenha permissão.
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