Sento-me à
mesa, olho-me através da lupa do tempo que já passou da minha vida e vejo que:
O cimento
vegetal
Das plantas
vagas, Jogam jogos de doces,
Mendicantes de
espírito e vida,
Quebrados pelo
eterno refluxo
Desse tapete
vivo
Que é o Mar Oceano.
Tapete de
secretos compassos,
Que apenas
Titãs e Titânides conseguem decifrar,
E cuja
sapiência se esforçam
Dela o Homem
instruir.
Em
vão? Nesta questão me detenho, tal como em todas as questões que alguma vez
interceptaram a minha vida.
Tudo
o resto é chumbo, destinado a afundar-se nas profundezas da memória.
E
o coração? A metade viva, que ensina a fidelidade a si e, porque não o dizer,
canta, compassadamente, a canção do nosso amor!!!
E
o corpo?
Esse
metrónomo da concupiscência,
Instrumento da
descoberta erótica,
Do Outro e da
Lei.
Lugar de
recreação sensível,
E paragem do
comboio do êxtase.
E, agh! Raios!
E a fúria!!!
A Fúria.
A insanidade.
O bivaque. O
bitoque.
Vivamos assim.
Assim, como.
Como assim.
Pequenos e
dispersos.
Chaque de nous
un Cosmos qui danse autour le feu, jusqu’à devenir, nous mêmes, une explosion
mouvante de haine et de rage et, ainsi, devenir. Devenir. Devenir une lumière,
un phare. De toute façon la propre flame.
Comme les yeux
de un tomber de jour tremblotant.
Et, ah, comme me fairait plaisir de
te refuser, mon coeur. Et vivre la vie des poètes maudites, les gros
vouleurs des pièrres du temple de Kali, la renverseuse mère de la ruine des
peuples.
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