quero abrir de par-em-par
a porta das tuas traseiras
e, ali dentro, fazer jorrar
o quente e fértil líquido
que ombreie com tua imoral volúpia
de bela e desejável mulher.
desnudar-te a pouco e pouco
e em tua pela nua depositar beijos,
e em tua pele nua depositar carícias, ardores e lascívias.
com o instrumento da volúpia
cravado bem no interior de ti
tomar-te em meus braços de poeta
e fazer-te sonhar com paraísos reencontrados.
ser o divino sacerdote do desejo e
na tua boca introduzir a hóstia da masculinidade.
com minha destra língua
levar-te à loucura e a exigires, desejosa,
a consumação da carnalidade,
e seres, assim, depositária do fulgor de nossos corpos.
e após, fiquem eles, assim irmanados,
em tréguas momentâneas, planejando e antecipando novos enlaces.
assim te quero sempre ver,
mulher
de coração selvagem e espírito alegre,
disposta a sorrir, contente,
a cada mútuo desafio do amplexo carnal.
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