Revejo, para mim, através das portadas do impossível,
O indesejado símbolo da conjugação itinerante,
Livre de atavismos ou da concupiscência,
E unicamente entregue às horas desejosas do entardecer.
Livre, digo-o uma outra vez,
No sentido, atribuído à palavra,
Dos amantes sem o dom do fogo eterno do toque das carnes.
Epopeia que sequer Jasão, Ulisses ou Héracles
Alguma vez ousaram ouvir, e muito menos viver.
E, da qual, receosos, em mim ungiram,
Infelizes, a alegria de lutar pela redenção da minha linhagem.
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