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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Pétalas de sal

Revejo, para mim, através das portadas do impossível,

O indesejado símbolo da conjugação itinerante,

Livre de atavismos ou da concupiscência,

E unicamente entregue às horas desejosas do entardecer.

Livre, digo-o uma outra vez,

No sentido, atribuído à palavra,

Dos amantes sem o dom do fogo eterno do toque das carnes.

Epopeia que sequer Jasão, Ulisses ou Héracles

Alguma vez ousaram ouvir, e muito menos viver.

E, da qual, receosos, em mim ungiram,

Infelizes, a alegria de lutar pela redenção da minha linhagem.

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