Às horas mortas em que, impassível,
O relojoeiro da sensibilidade
Sustém a respiração até ao rés da terra,
Dedilho ferraduras, enegrecidas pelas recordações.
Recordações do impassível brotar
Do som oblíquo das estrelas
Até já ser apenas possível observar,
Bisonho, o sorriso do dia que se esvai em raios de ternura e amor.
Fica então a terra silente e macia,
Artéria verdejante dos renques de estrelas,
Por nós dispostas, em alegre folia do tempo fugitivo.
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