A voz interior é vida.
Quando,
obscurecida pela impotência do sobrevir das amarras do desencanto, obnubila-se,
não deixando mais que o silêncio da voz sem fala, os humores chuvosos e bisonhos
de um estival dia de chuva, recordação do local de onde venho.
Quando
se expande, solta poemas de vida e amor em formas feminis e tudo é atenção e
estar sendo, sem de tal tomar nota.
A
ponto de, acumulando vida em excesso, não restar mais que chorar odes de amor e
sinfonias de luxúria, antecipando o regresso ao Paraíso perdido, himeneu
fantasiado e há eras desejado.
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