Por teu ofício és Princesa,
Teu encanto cada dia remoçado,
Embora seja teu um triste Fado,
Tem Cristo por ti uma vela sempre acesa.
Vela de consolo e protecção,
Erguendo-te dia-a-dia do pesado chão,
Para o desencanto e quiçá amor,
De ser de teu coração sempre a dor.
Dor de 'sperares o Príncipe teu,
Que te levará do descontento,
E soerguerá o teu alento,
E o viverás como Ele to deu.
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