O que eu sei e conheço,
Não devia ser de mortal,
Matéria de reflexão tampouco,
Pois da Grande Dor,
Apanágio dos Deuses,
O próprio Quíron,
Perceptor de semi-Deuses e Heróis,
Dela de tudo era ignoto.
Pois, assim, meros humanos,
Quero ser anelo de escultora
Que desbaste de mim o que de mais é,
Até me deixar puro e belo,
Como uma certa manhã de Abril,
Há cinquenta anos festejada,
Em que, livres do descontento,
Demos novos mundos ao mundo.
De tal que com vigor remoçado,
Frente-a-Frente com a Glória,
Corajosamente seguimos em frente,
De Clio recusando um lugar na História.
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