17 novembro 2024

Weeping willow.

Been equivocated about Love.

It’s origins.

It’s processes.

It’s whereabouts.

It’s potency.


At the whore houses of France,

The most beautiful women,

Those that can only be found on dreams,

But, above all, occupy the lazy mind,

Taught me the way to liberation,

The righteous path to wisdom,

The never ending process of Life.


But, above all,

They taught me the measure in which Love,

True and undoubted Love,

Must be wept.

Awakening

 The nothingness.

The oblivion.

The obvious.


The only three fruits of life’s eternal hopes.

The dismay of things undone,

After a life of toils and humorous cry,

Remember me your body of pleasure,

All your forgotten Princesses,

Laying down in the grass,

Naked,

Lying about their inner,

Hopes,

Distraught dreams of happiness,

Forever forgotten in the remains of the day.


And yet,

I stand up, vigorously,

From the pond where I lay,

And my yell of being,

A refusal of any defeat,

Linger, floating on the pebbles of the clear day.


And, forever, my angel wings

Remain silent, awaiting for Humankind’s awakening.

The Oracle

This oracle,

Void in its impotence,

Calls for my attention.


And I, solicit and obedient,

Behold the face of my dying master,

The very same master

Which chained me

To the chains of misery and truth,

And whose totem

I carve as a childish hobby.


And, all around it,

Everything is fun and child's play,

Extending into the starry sky,

The backbone of the Milky Way,


A tribute to June and her fertility.

Symbol of womanhood and,

At the same time, the toils and hardships,

Of just been born a child bearer.This oracle,

Void in its impotence,

Calls for my attention.


And I, solicit and obedient,

Behold the face of my dying master,

The very same master

Which chained me

To the chains of misery and truth,

And whose totem

I carve as a childish hobby.


And, all around it,

Everything is fun and child's play,

Extending into the starry sky,

The backbone of the Milky Way,


A tribute to June and her fertility.

Symbol of womanhood and,

At the same time, the toils and hardships,

Of just been born a child bearer.

At home (alone)

Mephistopheles, my friend,

Come sit here, by the pond, with me.

Let’s feast on the generous,

Although ever elusive, common sense,

The principle of all demise of man.


Let’s widow the everlasting

Golden sheep’s skin,

The pursued treasure of Jason, the fire bearer,

Stolen from the Philanthropist’s pyre

Of Love and Demise.


Let’s drink to Apolo,

Let’s leave all craters empty,

And renew the vows with the Gods,

The Olympics, Titans,

And even Saturn Himself.


Let’s rebuild all that’s twisted and distraught,

And, Mephistopheles, my friend, let’s,

Above all, feast upon the corpse of God,

That bringer of blood and hope to the masses.

To My Loved One

Need your body,

To lay on it my weeping eyes.


Need your compassion,

To search on it my weeping frailty.


Need your trust,

To anchorage on it my weeping self.


Need your caresses,

To feel on them my weeping soul.


Need your Love.

To dry my eyes,

To find my frailty,

To find myself,

To find my soul.


To, finally, find you, my Loved one.

A Ma Bien-Aimé.

 J’ai besoin de ton corps,

Pour s'allonger dessus avec mes yeux larmoyants.


J’ai besoin de votre compassion,

Pour y chercher ma larmant fragilité.


J’ai besoin de votre confiance,

Pour s'allonger dessus mon moi qui pleure.


J’ai besoin de vos caresses,

Pour sentir sur eux mon âme qui pleure.


J’ai besoin de ton Amour.


Pour sécher mes yeux,

Pour trouver ma fragilité,

Pour me trouver,

Pour trouver mon âme.


Pour enfin te trouver, ma Bien-Aimé.

À Minha Amada.

Preciso do teu corpo,

Para nele repousar os meus lacrimejantes olhos.


Preciso da tua compaixão,

Para nela encontrar a minha lacrimejante fragilidade.


Preciso da tua confiança,

Para nela alicerçar o meu lacrimejante ser.


Preciso das tuas carícias,

Para nelas sentir a minha lacrimejante alma.


Preciso do teu Amor.


Para secar meus olhos,

Para encontrar a minha fragilidade,

Para a mim próprio me encontrar,

Para desencobrir minh’alma.


Para, em resumo, te encontrar, meu Amor.

04 setembro 2024

Ousar


Do teu sorriso de mulher feliz.

Do teu corpo de mulher feita.

De te conhecer tento ser aprendiz.

Por em meu coração criares doce maleita.


Maleita de por ti estar sofrendo.

Do desconsolo de te não ter.

E de, também, por te não saber, esteres sendo,

Uma sofrida razão de viver.


Sofro, sim, por não estares aqui,

Companheira para sempre desejada.

Chora meu coração por não estares aqui

E não poder contigo partilhar minha jornada.


Por ora termino, a teu coração confessando.

O desgraçado que sou por causa tua,

Algo de indefinível ousando,

O improvável momento de te ter nua.

03 julho 2024

Final

Não quero que o amanhã acorde,

Quero que o há pouco fique no local onde o deixei,

Que possa visitá-lo quando me aprouver,

Sem prescindir de qualquer pormenor.


Não quero que chegue o daqui a pouco,

Com a sua fanfarra de triunfalismo e empáfia,

E tome o lugar do há pouco,

Venerando e experiente há pouco.


Quero a loucura vertiginosa do agora a todo o transe.

Quero tentar a sorte com o indelével e incógnito agora,

Algo que nos descobre,

Enquanto aninhados seres do há e do daqui a.

Pouco.


Quero controlar o inelutável, sentir que, perante ele,

Não sou apenas um vislumbre de centelha,

Entre cujo dealbar e a extinção não vai mais que um instante.


Não quero que chegue o daqui instante,

Ou que.chegue tão de mansinho,

Que me apanhe de surpresa,

Que surja sem se avisar que dei mais um passo rumo ao final.


Final cujos contornos não concebo.


E possa simplesmente dizer:


A morte não existe, nunca existiu e nunca existirá.


Pois! Afinal o que é a morte?

Que é isso de se morrer?


Com mais pormenor!


É um instante?

Pode ser um instante?


E as gentes do instante, que dividem o mundo em mortos e vivos,

Entre opostos antitéticos absolutos,

Não terão eles feito já dano suficiente

Para que lhes continuemos a ligar?


Se o mundo pode ser reduzido a sequências de zeros e uns,

Onde raio ficam os restantes naturais, para não me alongar mais?

26 março 2024

O que só eu sei

O que eu sei e conheço,

Não devia ser de mortal,

Matéria de reflexão tampouco,

Pois da Grande Dor,

Apanágio dos Deuses,

O próprio Quíron,

Perceptor de semi-Deuses e Heróis,

Dela de tudo era ignoto.

Pois, assim, meros humanos,

Quero ser anelo de escultora

Que desbaste de mim o que de mais é,

Até me deixar puro e belo,

Como uma certa manhã de Abril,

Há cinquenta anos festejada,

Em que, livres do descontento,

Demos novos mundos ao mundo.

De tal que com vigor remoçado,

Frente-a-Frente com a Glória,

Corajosamente seguimos em frente,

De Clio recusando um lugar na História.

11 outubro 2022

Metabolismo

Nos baixios da alma

Recolhi seixos e lembranças de amores perdidos.

Entrevi um mundo de perpétuo Amor.

Entrevi o retorno ao Éden da infância,

E, descalço, qual petiz trocista,

Ri a bom rir na companhia dos avoengos,

Gargalhei de calúnias e maldições,

Ao passar rente ao firmamento da consciência.

Hoje, árdua empresa, comecei a amar.

Custoso começo, este, ornado de dor e poesia,

Retornando sempre, no Retorno do Eterno,

À face dourada do Sol,

À face nocturna das estrelas da orbe celeste.

Weeping willow.

Been equivocated about Love. It’s origins. It’s processes. It’s whereabouts. It’s potency. At the whore houses of France, The most beautiful...