Vejo-te, companheira, no molhe do porto.
Olhas a distância estrelada,
Tal, que te imagino irmanada com o firmamento,
Convivendo, alegremente, com os corpos celestes,
Com eles percorrendo as orbes,
Com eles, qual eterna criança, brincando às escondidas,
No ditoso jogo de sermos amantes.
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